Conheça o sistema de bandeiras tarifárias, como ele funciona e a sua importância para o incentivo de uma gestão mais eficiente do consumo de energia.
Nos dias atuais, o aumento na demanda por energia elétrica é cada vez maior. Por isso, tornou-se imprescindível implementar mecanismos para promover os indicadores do consumo e incentivar a eficiência energética.
Com isso em mente, as bandeiras tarifárias surgiram a fim de informar e sensibilizar consumidores sobre o cenário de geração de energia, bem como os custos associados.
Neste conteúdo, você entenderá o que são as bandeiras tarifárias, quais são os seus tipos e como elas afetam a gestão de energia nas empresas. Continue a leitura e confira!
O que são as bandeiras tarifárias?
Criado em 2015, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica, informando aos consumidores sobre as suas condições.
No Brasil, ele considera alguns fatores, mas destaca o principal insumo da matriz elétrica: a água.
Considerando que as hidrelétricas representam 60% da capacidade de geração no país, os níveis dos reservatórios e o regime de chuvas devem ser observados com atenção. Mas também são considerados:
Previsão de consumo;
. Produção de energia eólica e solar;
. Cronograma de manutenção das linhas de transmissão e usinas;
. Custo de geração das termelétricas.
Ou seja, além de refletir os custos variáveis de geração, as bandeiras também dão ao consumidor um papel mais ativo na definição da conta de energia.
Na prática, ao saber que a bandeira está vermelha, por exemplo, é possível adaptar o consumo para reduzir as despesas.
A ANEEL informa a cor da bandeira atual mensalmente, de acordo com a avaliação técnica realizada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Após a publicação, as distribuidoras têm dois dias para atualizar essa informação nos sites.
Quais são os tipos de bandeiras tarifárias?
Agora que você já entendeu o que são as bandeiras tarifárias, falaremos sobre cada um dos tipos, classificados por cores:
Bandeira verde
Em poucas palavras, indica as condições favoráveis de geração de energia, resultando em custos mais baixos e sem acréscimo na conta de luz. Ou seja, o consumidor pagará o valor da tarifa regular.
Bandeira amarela
Já a cor amarela indica condições menos favoráveis. Nesse caso, a tarifa sofre um acréscimo e o consumidor pagará um valor adicional por cada quilowatt-hora (kWh) consumido.
Bandeira vermelha - Nível 1
Em geral, indica um sinal de alerta, com condições desfavoráveis constantes na geração de energia. Como resultado, o custo adicional na conta de luz é maior que o custo da bandeira amarela.
Bandeira vermelha - Nível 2
Por fim, este nível representa uma situação ainda mais crítica na geração de energia elétrica, com reservatórios vazios e clima seco. Em comparação às demais bandeiras, o valor adicional deste nível é o maior.
Agora que você já conhece as bandeiras tarifárias, que tal melhorar a eficiência energética, economizar e ainda incentivar a geração de energia sustentável com a Brasil Verde Energia?
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