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Mercado Livre de Energia cobre 92% do consumo industrial no Brasil

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O Mercado Livre de Energia tem se consolidado como uma alternativa estratégica para a indústria brasileira, chegando a cobrir 92% do consumo industrial no país. Saiba mais sobre a modalidade e sua importância para as indústrias.



Mercado Livre de Energia

Antes de mais nada, a indústria brasileira já compra 92% da energia elétrica que consome no Mercado Livre de Energia, um ambiente de negociação que permite aos consumidores escolherem fornecedores, tipos de fontes e condições contratuais, como preços e prazos, por exemplo.


De acordo com dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), esse modelo tem se tornado a preferência do setor industrial que busca por custos mais baixos e maior previsibilidade nos reajustes tarifários.


Por outro lado, a adesão no comércio ainda é mais tímida, com 39% de participação, mas apresenta grande potencial de crescimento. Além disso, recentes flexibilizações legais abriram caminho para empresas de pequeno porte também aderirem ao ML, aproveitando todos os benefícios oferecidos pela modalidade, como economia significativa, maior controle sobre contratos e sustentabilidade.


A seguir, vamos analisar os números e entender como empresas de diferentes portes estão reduzindo custos e aumentando a competitividade ao migrar para o Mercado Livre.


Entendendo o crescimento histórico no Mercado Livre

O ML registrou um marco significativo em agosto de 2024, com 2.533 novos consumidores que aderiram ao segmento, o que triplicou o volume em comparação ao mesmo período em 2023. 


Desde o início do ano, foram mais de 16 mil migrações, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Com isso, um novo recorde histórico foi estabelecido, superando em mais de duas vezes o total de adesões contabilizadas no ano passado.


E isso não é tudo: a maior parte desse crescimento veio de pequenas e médias empresas, que representaram 72,6% dos novos consumidores. Entre elas, destacam-se padarias, supermercados, farmácias e escritórios, que optaram por contratos no modelo varejista, nos quais um comercializador especializado administra as operações no mercado.


Portanto, o Mercado Livre de Energia demonstra um papel crucial na transformação do setor energético brasileiro, especialmente na indústria, que já utiliza amplamente a modalidade para reduzir custos e prever os reajustes.


Considerando o crescimento histórico e o aumento das empresas aderindo à modalidade, o ML reafirma seu potencial como uma alternativa econômica, limpa e sustentável. À medida que as flexibilizações legais ampliam o acesso, a expectativa é que mais setores passem a adotar o modelo. 


Assim, o futuro do modelo energético aponta para uma maior democratização da energia no Brasil, trazendo vantagens tanto para grandes indústrias quanto para pequenos negócios.


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